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Como a Voyager pode enviar um sinal forte o suficiente para que possamos receber, apesar de sua enorme distância de nós?

Como a Terra pode receber um sinal tão fraco?



 O sinal que deixa a Voyager é apenas cerca de 6 vezes mais poderoso que o sinal do celular médio. É muito, muito mais fraco quando chega à Terra.
A NASA mantém o que é chamado de Rede Deep Space (DSN). É composto por sites de antenas na Califórnia, Espanha e Austrália (cada 120 graus de longitude separados para que a Terra cheia esteja coberta). Nesses locais, antenas de antena gigantes variam de 85 pés a 230 pés de diâmetro. As antenas são parabolicas (em forma de tigela), o que significa que elas são projetadas de modo que todo sinal que as atinge seja refletido na curva para o centro onde elas são combinadas, tornando o sinal mais forte.
Essas antenas gigantes conseguem pegar os sinais mais fracos. Na verdade, acredita-se que as antenas poderiam continuar a receber sinais Voyager, mesmo que viajasse por mais um século (embora esperemos que as fontes de energia da Voyager sejam muito fracas em 2025). A Voyager é alimentada por calor produzido a partir da decomposição radioativa. Quando saiu da Terra, esse sistema teve uma produção de cerca de 450 watts. Hoje é inferior a menos de 250 watts.
Quando a Voyager transmite um sinal, a partir de sua antena de alto ganho apontada para a Terra, a potência do sinal é de cerca de 19 watts, mas fica mais fraca e mais fraca enquanto viaja cerca de 16 horas à velocidade da luz, para atingir a Terra. No momento em que atinge uma das antenas DSN é de cerca de 10E-16 watts. Felizmente, Voyager transmite em uma freqüência muito alta (banda x 8,4 GHz) que não é comumente usado para fins terrestres, de modo que o sinal não se perde na confusão de coisas como celulares, TV e GPS.
O DSN está infelizmente insuficientemente financiado e grande parte do equipamento é muito antigo, então as interrupções ocorrem às vezes e falhamos nos dados. Também a chuva que salta no prato é suficiente para nos fazer perder o sinal.